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Exercícios para peito

Supino Reto com Barra

Execução:

  1. Deite-se em um banco reto com os pés firmes no chão, mantendo os glúteos e ombros sempre em contato com o banco.

  2. Segure a barra com as mãos um pouco mais abertas que a largura dos ombros, com pegada pronada (palmas voltadas para frente).

  3. Desça a barra de forma controlada até o meio do peitoral, mantendo os cotovelos levemente abertos (em torno de 45º em relação ao tronco).

  4. Empurre a barra para cima até estender completamente os cotovelos, sem travá-los excessivamente.

  5. Mantenha o core contraído e evite arquear demais a lombar durante a execução.

  6. Sempre que possível, utilize um parceiro (spotter) para maior segurança ao tirar ou devolver a barra no suporte.

Vantagens:

  • Grande ativação do peitoral – É um dos melhores exercícios para desenvolver a força e hipertrofia do peitoral maior.
  • Estimula tríceps e deltoide anterior – Além do peitoral, ativa músculos auxiliares importantes no movimento de empurrar.
  • Progressão de carga eficiente – Permite o uso de cargas elevadas com segurança, ideal para ganho de força.
  • Referência de performance – É um exercício padrão usado como base para medir força de membros superiores (muito comum no powerlifting).
  • Versatilidade de variações – Pode ser adaptado com pegada mais aberta ou fechada, além de versões com halteres, máquinas e barras diferentes.

Desvantagens:

  • Risco de lesão nos ombros – Se a técnica estiver errada ou a carga for excessiva, há maior chance de lesionar a articulação do ombro.
  • Exige boa técnica – Um erro comum é descer a barra muito alto ou muito baixo no tórax, o que compromete a eficiência e aumenta o risco.
  • Pode sobrecarregar a lombar – Se houver arqueamento exagerado, pode ocorrer desconforto ou lesão na região lombar.
  • Menor ativação do core – Apesar de exigir estabilização, o foco está nos membros superiores, com pouco envolvimento abdominal.
  • Necessidade de spotter – Por questões de segurança, especialmente com cargas altas, é recomendado ter alguém para auxiliar.

Supino Reto com Halteres

Execução:

  1. Sente-se em um banco reto com um halter em cada mão apoiado sobre as coxas.

  2. Deite-se no banco e leve os halteres até a altura do peito com a ajuda das pernas, mantendo os pés firmes no chão.

  3. Com os halteres alinhados com o peitoral, palmas voltadas para frente e cotovelos levemente abaixo da linha dos ombros, inicie o movimento.

  4. Empurre os halteres para cima até quase estender os cotovelos, sem travá-los completamente.

  5. Desça lentamente até que os halteres fiquem ao lado do peitoral, controlando a fase excêntrica.

  6. Mantenha o core contraído e os ombros estáveis durante todo o movimento.

Vantagens:

  • Maior amplitude de movimento – Permite que os halteres desçam mais que a barra, gerando maior alongamento e ativação muscular no peitoral.
  • Melhor equilíbrio entre os lados – Cada braço trabalha de forma independente, o que ajuda a corrigir desequilíbrios musculares.
  • Maior ativação estabilizadora – Exige mais controle do core, ombros e músculos estabilizadores por não haver guia como na barra.
  • Menor estresse nos ombros – A liberdade de movimento permite ajustar o ângulo natural dos braços, reduzindo a pressão nas articulações.
  • Versatilidade de pegadas – Pode variar a posição das mãos (pegada neutra, inclinada, etc.) para mudar o foco do estímulo.

Desvantagens:

  • Menor carga total – É mais difícil levantar cargas altas com halteres em comparação à barra, especialmente sem ajuda.
  • Mais difícil de posicionar – Requer técnica para deitar-se e posicionar os halteres de forma segura, principalmente com cargas elevadas.
  • Maior demanda de coordenação – Como os braços se movem separadamente, o exercício exige mais controle e coordenação motora.
  • Maior fadiga dos estabilizadores – O esforço para manter a estabilidade pode limitar o número de repetições antes da falha do peitoral.
  • Pode ser difícil treinar até a falha com segurança – Sem um spotter, pode ser arriscado executar repetições muito próximas da falha muscular.

Crucifixo no Crossover

Execução:

  1. Ajuste as polias da máquina na altura dos ombros (ou levemente acima, dependendo da variação desejada).
  2. Pegue as manoplas com as palmas voltadas para baixo (pegada pronada) e dê um passo à frente para criar tensão nos cabos.
  3. Mantenha os pés firmes, um pouco afastados (um à frente do outro), joelhos levemente flexionados e o tronco ligeiramente inclinado à frente.
  4. Com os braços quase estendidos e levemente flexionados nos cotovelos, traga as mãos à frente do corpo em um movimento de arco, como se estivesse “abraçando um barril”.
  5. Contraia o peitoral no final do movimento, mantendo os ombros baixos e evitando empurrar com os braços.
  6. Volte lentamente à posição inicial, sentindo o alongamento do peitoral sem deixar os pesos perderem a tensão.

Vantagens:

  • Isolamento do peitoral – Excelente para focar no peitoral médio e interno, sem tanta ativação de deltoides ou tríceps.
  • Tensão constante – Os cabos mantêm a resistência durante toda a amplitude do movimento, diferente de halteres ou barra.
  • Controle total da execução – Permite ajustar a trajetória dos braços conforme a biomecânica de cada pessoa.
  • Menor carga articular – Por ser um exercício mais leve e controlado, tem menos impacto sobre ombros e cotovelos.
  • Versatilidade de variações – Pode ser feito de cima para baixo, de baixo para cima ou com diferentes ângulos para focar partes distintas do peitoral.

Desvantagens:

  • Menor ativação global – Como é um exercício isolado, não ativa tantos músculos estabilizadores quanto movimentos compostos (como o supino).
  • Carga limitada – Focado em técnica e controle, não é ideal para cargas muito altas, o que limita o desenvolvimento de força.
  • Mais difícil de manter a postura correta – Requer consciência corporal para evitar jogar o ombro à frente ou compensar com o tronco.
  • Fadiga rápida dos ombros – Se executado com má postura, pode gerar desconforto nos ombros antes mesmo do peitoral atingir a falha.
  • Equipamento específico – Exige acesso a uma máquina crossover bem montada, o que pode não estar disponível em todos os ambientes de treino.